quinta-feira, 24 de maio de 2012

É como andar de bicicleta...


Algumas vezes me vejo caminhando para o lado oposto ao do Paraíso.
E todos os olhares que me lançarem
E por todos os corpos que se chocarem comigo no caminho
Nenhum de vocês conseguirá entender
Que essa marca em brasa no meu peito não é um castigo
É apenas uma prova
Que a dor é um tempo de cicatrização;
Vai está com você por muito tempo
E o muito vai ser só metade
Pois não durará tanto tempo assim;
E quando eu voltar
Vou explicar sobre essa marca
Que doeu por muito tempo
Metade dele...
Não passava de uma reprodução automática do que eu já estava acostumada.

(Acredite, deixar as coisas morrerem lentamente é mais fácil de ser superadas do que aquelas que matamos abruptamente)

2 comentários:

  1. Depois que entendi, concordei ;/ é verdade amiiga, quando a gente menos espera dói bastante.

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  2. Tenho pensado sobre isso...
    To precisando achar a coragem de matar algo por aqui abruptamente, porque o problema do lentamente é que ele cansa, cansa tanto que as vezes eu não sei o que dói mais... To cansada de não saber...

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