quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Existem milhares de motivos para algumas pessoas não fazerem certas coisas, contudo, às vezes, apenas um motivo é mais que o suficiente para que façamos o que o mundo diz para não fazermos.

Essa é a graça de sermos tão humanos em certas coisas.

Mas ser Humano está se tornando algo tão fora de “moda”, ao ponto de esquecermos o que é ser apenas um Humano. E às vezes, o que parece é que esse detalhe é grande demais ou pequeno demais, ao ponto de não enxergarmos o quão valoroso é ser mortal.
E julgamos que todos são mais que isso, mais que o normal e o simples, então queremos ser mais também, e esquecemos que só somos alguém, quando alguém, assim como nós, simples e normal, existe, pois sem sua existência, não somos absolutamente nada.

Isso na teoria parece fácil, e na pratica também, o que não é!

E seriamos muito bobos se achássemos que é fácil demais, já que todos os dias o mundo nos dá milhares de motivos para brigarmos com alguém, ou julgarmos alguém, que não tenha feito nem metade do que achamos que fez.

O que fazer, então?

Alguns dizem que devemos dizer a verdade acima de qualquer coisa. Porém, o que é a verdade quando estamos chateados, frustrados e “ilusionados” com alguém que até alguns dias atrás, ou segundos atrás, nos parecia completamente confiável e digno de chamarmos de amigo.

Existem verdades que devem permanecer oculta e guardada a sete chaves pela nossa consciência não humana, chamada razão.

“A Razão pede tempo, e o tempo pede silêncio.”

E só assim conseguimos raciocinar, imaginar, e nos colocar no lugar de quem julgamos odiar.

No jogo da vida, nós jogamos sozinhos e contra nós mesmos.

E cair, só significa que estamos usando a tática errada.

Mas sempre existirá alguém disposto a nos reerguer.

Seja a pessoa um amigo, ou um desconhecido.

E se isso acontecer, o agradeça com um sorriso, um abraço, um desejo de felicidade. Apenas isso, nada mais além; pois se alguém te ajudou, o fez por querer, por entender que sozinho ele não é nada e ao mesmo tempo Tudo. Pois somos um ciclo imperfeito de perfeição. Um desequilíbrio equilibrado. Somos mortais, dignos de morrer e de nascer. Se não nos orgulharmos disso, não existe nada a que se orgulhar.

Imagem: do blog do Divagaçôes.

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